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Writer's pictureLucas Souza

G1 - A Blind Legend

Escolhi para minha G1 estudar e analisar o jogo “A Blind Legend”, do estúdio francês DOWINO, isso se deu conta pela natureza de como ele foi projetado para ser, uma experiência sensorial narrativa.


Nele, o jogador entra em um imersivo mundo medieval onde toma o papel Edward Blake, um cavaleiro com deficiência visual com o título de lendário “The Blind Knight”, acompanhado de sua filha, Louise em uma jornada para achar sua esposa que é sequestrada no começo da história.



Esse projeto chamou minha atenção por ser o primeiro jogo que eu já ouvi falar, que não utiliza de nenhum elemento visual, oque é muito importante pois isso faz que pessoas com deficiências visuais possam jogar e aproveitar o jogo sem problemas, fornecendo um entretenimento único que dura várias horas, e até mesmo quando jogado por alguém sem problemas visuais ainda está gerando conscientização para a causa.


Antes de experienciar o jogo, não sabia como seria possível tirar os elementos visuais das partes mais complexas do jogo como o menu por exemplo e o combate, mas para minha surpresa o jogo resolve essas questões muito bem, com um menu totalmente dublado e um sistema de combate realmente divertido e desafiador. O combate se resume a simples movimentos de “corte” que o jogador deve fazer na tela para usar sua espada, existe uma grande ênfase em timing, inimigos soltam grunhidos antes de atacar e o jogador deve escutar atentamente por eles para lançar um golpe primeiro. A movimentação é similar, arrastando o dedo na direção desejada para se movimentar para o destino desejado.




Por mais que eu tenha aproveitado o jogo bastante e oque ele representa, ele não é perfeito de nenhuma forma, minhas principais críticas e sugestões para mudanças são:


Não existe nenhum modo para deficiêntes auditivos no jogo. Já foram criados meios para que deficientes auditivos pudessem se situar em jogos de tiro por exemplo sem o uso do som, isso se dá por uma roda que brilha indicando de que direção vem o som, isso, acompanhado de legendas escritas, acredito que essa adição poderiam traduzir o jogo bem para essa audiência também.




Como visto acima na imagem exemplo, no jogo mostrado “Fortnite” é possível ativar no menu a opção “visualize sound effects”, que mostra na tela a direção de perigo como explosões e tiros em laranja, e outros soms de coisas menos perigosas em azul (como no caso passos).



Por isso, fiz um mockup para mostrar como esse conceito se aplicaria no jogo, um círculo ficaria no centro da tela indicando a direção de cada som. Usei de exemplo uma cena de combate, com um inimigo logo a frente gritando ameaças enquanto ataca, simbolizado pelo ícone de fala e a legenda na parte de baixo da tela. Também demonstrei um sistema de hierarquia, quanto mais perto do jogador, mais forte seria o tom de branco no círculo, assim como as pegadas no mockup estão mais “apagadas” que a fala, pois estão vindo de uma certa distância.



Outra critica é que não existe nenhuma ferramenta no jogo de “recap”, isso é uma proposição minha que acho que é fácil de adicionar e deixaria o jogo ainda mais acessível. Minha proposta é que toda vez que o jogo abrisse depois de um tempo sem ser jogado, uma narração explicaria os últimos acontecimentos e objetivos da história. Já que o jogo já é linear, poderia ser feito em formato de módulos.


Existe um sistema de recargas de vidas, quando o jogador morre o bastante, é preciso esperar alguns minutos para poder tentar novamente, isso é uma mecânica comum para monetizar jogos de celular mas acredito que isso fere muito o jogo nesse caso que








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